
O projeto Corpo Preto se consolidou em 2025 como uma das iniciativas mais relevantes da indústria criativa, combinando arte, ciência e impacto social. A iniciativa atua em duas frentes: o filme Corpo Preto, que aborda a desigualdade racial na saúde e impulsiona discussões sobre o tema, e o livro Nigrum Corpus, que apresenta dados científicos de forma visualmente impactante, aprofundando a narrativa sobre desigualdades estruturais.
A força do projeto se refletiu nas premiações internacionais. No Cannes Lions 2025, Nigrum Corpus conquistou o Grand Prix em Industry Craft – Print & Publishing, além de dois Ouros, um Bronze e cinco indicações. No Effie Awards, recebeu um Ouro, duas Pratas e um Bronze, demonstrando a convergência entre criatividade e impacto social. No El Ojo de Iberoamérica, o projeto obteve seis Ouros, um Gran Ojo, quatro Pratas, três Bronzes e quatorze indicações, tornando-se um dos mais premiados da América Latina. Outras premiações, como o AMPRO Awards e o CCSP, também reconheceram o projeto com diversos prêmios e menções, enquanto o filme foi selecionado em shortlist no PPA, reforçando a força da iniciativa em diferentes formatos.
Para os responsáveis pelo projeto, o reconhecimento internacional vai além da visibilidade.
Silvio Pessanha Neto, CEO do IDOMED, afirma que Corpo Preto é mais do que uma peça de comunicação, é uma ferramenta de reparação simbólica. Transformar dados sobre desigualdade racial em conhecimento acessível gera consciência e responsabilidade. O alcance global do projeto mostra que a criatividade pode contribuir para mudar estruturas.
Claudia Romano, presidente do Instituto Yduqs e vice-presidente do grupo educacional Yduqs, ressalta o impacto educativo e social do projeto. O reconhecimento internacional reforça a urgência de enfrentar a desigualdade racial de forma consciente e estruturada. Corpo Preto evidencia uma dor histórica na saúde, mas também inspira caminhos para um futuro mais justo. Quando ciência, educação e consciência se encontram, criamos possibilidades concretas de transformação.
Debora Moura, head de Atração e D&I da Artplan e do Grupo Dreamers, destaca o caráter transformador da iniciativa. Corpo Preto não é apenas uma campanha, mas um compromisso estrutural com a equidade racial no sistema de saúde. Quando um profissional da saúde é formado sem consciência racial, todo o sistema adoece. O Nigrum Corpus é um chamado à responsabilidade. É preciso agir para que o racismo não determine quem vive ou morre nos hospitais. Apenas com cuidado igualitário todas as vidas são atendidas com humanidade.
Em 2025, o Corpo Preto se firmou como um projeto transformador, capaz de unir criatividade, ciência e educação para ampliar o debate sobre saúde, equidade e dignidade, tanto no Brasil quanto no cenário internacional.






