
No dia 31 de agosto de 1997, o mundo parava diante de uma das notícias mais impactantes do século XX: a morte trágica da Princesa Diana, aos 36 anos, em um acidente de carro em Paris. Hoje, 28 anos depois, a lembrança da chamada princesa do povo continua viva não apenas na família real britânica, mas também no coração de milhões de admiradores espalhados pelo mundo.
Neste domingo, 31 de agosto, o irmão de Diana, Charles Spencer, visitou o local de sepultamento da princesa, na propriedade da família em Althorp, Northamptonshire, na Inglaterra. Em um gesto íntimo e simbólico, ele depositou flores colhidas nos jardins do próprio local sobre a ilha onde Diana descansa desde 1997. Nas redes sociais, Charles descreveu a data como “sempre um dia impossível”, lembrando a dor que ainda carrega após quase três décadas da perda da irmã.
Enquanto isso, a memória da princesa foi celebrada em diferentes frentes. Veículos internacionais destacaram imagens históricas de Diana com os filhos, William e Harry, que na época tinham apenas 15 e 12 anos. Os registros relembram momentos de ternura e simplicidade, em viagens, passeios e encontros que revelavam o estilo de maternidade afetuoso que a diferenciava dentro da realeza britânica.
A homenagem também chegou ao universo da moda. As sobrinhas de Diana, Lady Eliza Spencer e Lady Amelia Spencer, chamaram a atenção no Festival de Cinema de Veneza ao usarem vestidos inspirados em um dos looks mais icônicos da princesa: o modelo de chiffon azul usado em Cannes em 1987, desenhado por Catherine Walker. O gesto reforçou a força simbólica e estética de Diana, cuja imagem permanece referência de elegância até os dias atuais.
Mas as lembranças não se limitam às homenagens. Passados 28 anos, ainda há reflexões sobre o papel da mídia na perseguição que marcou os últimos anos da vida da princesa. Para muitos analistas, a obsessão dos paparazzi e da imprensa sensacionalista contribuiu diretamente para a tragédia de Paris, em um túnel onde Diana buscava, mais uma vez, escapar das câmeras.
Diana Spencer tornou-se, em vida, sinônimo de humanidade e proximidade com o povo. Rompeu protocolos da realeza, visitou hospitais de forma espontânea, abraçou vítimas da Aids em uma época de forte estigma social e percorreu campos minados em defesa das vítimas de guerra. Foi, acima de tudo, uma figura que traduziu o ideal de empatia e compaixão, conquistando a admiração mundial.
Hoje, ao relembrar sua partida, o mundo também revisita o seu legado. Diana permanece como um símbolo de elegância, solidariedade e coragem, cujo impacto continua ultrapassando gerações.