Na madrugada desta segunda-feira (06), Lauane da Silva, de apenas três anos, faleceu no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). A menina estava internada desde o dia 1º de janeiro, após, junto a outros oito familiares, consumir um arroz contaminado com substância tóxica semelhante ao “chumbinho”. Este trágico caso já resultou em três mortes na mesma família: além de Lauane, o irmão mais novo, de um ano e oito meses, e o tio, Manoel Leandro Silva, de 18 anos, também não resistiram.
O envenenamento aconteceu em imóvel no Conjunto Dom Rufino II, Bairro Igaraçu, quando a família ingeriu alimentos preparados com ingredientes recebidos como doação. Após almoçar no dia 1º, Manoel passou mal e faleceu poucas horas depois. O jovem foi velado na última quinta-feira (2).
No total, nove pessoas foram internadas. Algumas delas receberam atendimento no Hospital Estadual de Parnaíba, enquanto outras foram transferidas para unidades de maior suporte, como o HUT. Entre os internados, quatro já tiveram alta, mas duas pessoas permanecem hospitalizadas: Francisca Maria da Silva, mãe de Lauane, de 32 anos, está no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda), em Parnaíba; e outra criança, de quatro anos, segue sob cuidados no HUT.
Segundo o laudo do Instituto de Medicina Legal (IML), o baião de dois – mistura de arroz e feijão – preparado pela família no dia anterior continha o veneno responsável pelas intoxicações. A Polícia Civil do Piauí (PCPI) está investigando o caso como homicídio.
COSTA NORTE
