
Técnicos de patologia clínica do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) realizaram uma paralisação de advertência nesta terça-feira (16) para cobrar do prefeito Silvio Mendes e da Fundação Municipal de Saúde a extensão da gratificação de urgência e emergência aos profissionais do setor.
Segundo representantes da categoria, os técnicos são responsáveis por realizar todos os exames laboratoriais da cidade, mas não recebem a gratificação laboral, enquanto outros servidores da saúde, de níveis diferentes, têm direito ao benefício.
“É quem mais tempo passa no laboratório e faz todos os exames da cidade, mas não recebe nenhum adicional. Estamos exigindo isso de forma emergencial”, afirmou um dos representantes.
Além da gratificação, os técnicos denunciam que a revisão anual de salários prevista na Constituição Federal não foi concedida. Enquanto o prefeito e os secretários municipais receberam aumentos de 47% e 61%, respectivamente, os servidores permanecem sem reajuste.
A nova presidenta da Fundação Municipal de Saúde, Leopoldina Cipriano, recebeu a categoria e informou que está estudando uma nova gratificação, mas ainda sem detalhes claros sobre a implementação. A categoria avaliou a possibilidade de deflagrar greve por tempo indeterminado, caso não haja avanço nas negociações.
Os representantes destacam que a paralisação não apenas reivindica direitos salariais, mas também evidencia a necessidade de valorização profissional, já que o trabalho dos técnicos de patologia é essencial para o diagnóstico e tratamento de pacientes do HUT e de outros hospitais da rede municipal.