Na manhã desta terça-feira (30), um desdobramento dramático marcou as investigações sobre o assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes. Um homem apontado como suspeito de envolvimento no crime, Umberto Alberto Gomes, de 39 anos, foi morto durante uma operação policial em São José dos Pinhais, no Paraná.
A ação, conduzida por equipes da Polícia Civil de São Paulo com apoio de forças locais, terminou em confronto, segundo as autoridades, que afirmam que Umberto resistiu à abordagem, levando à sua “neutralização”. O caso, envolto em perguntas sem respostas, levanta questionamentos discretos sobre os contornos da operação e a complexidade do crime original.
Operação no Paraná e a morte de Umberto
A operação que culminou na morte de Umberto Gomes começou no sábado (27), quando policiais paulistas seguiram pistas que o apontavam como foragido no Paraná. Segundo informações oficiais, ele estava escondido em um conjunto habitacional na região metropolitana de Curitiba. Durante a tentativa de prisão, Umberto teria reagido, iniciando um tiroteio que resultou em sua morte.
Suspeitos identificados no caso
A investigação do assassinato de Ruy Fontes já identificou sete suspeitos, dos quais quatro estão presos e três seguem foragidos. A lista inclui nomes associados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa que opera em São Paulo e outras regiões do país. Confira quem são:
– Felipe Avelino da Silva

– Luis Antonio Rodrigues de Miranda
– Willian Silva Marques
– Dahesly Oliveira Pires
– Luiz Henrique Santos Batista
– Rafael Marcell Dias Simões
Um crime envolto em mistério
A sofisticação do assassinato de Ruy Fontes contrasta com o perfil de alguns dos suspeitos, que, segundo investigações iniciais, não demonstrariam capacidade para planejar uma ação tão complexa. A emboscada, que envolveu planejamento detalhado e armamento pesado, sugere a possibilidade de um esquema maior, talvez com ramificações além do crime organizado comum. A morte de Umberto no Paraná, embora justificada oficialmente como resistência, adiciona uma camada de incerteza ao caso, especialmente por ocorrer fora do estado de origem da investigação.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, por meio do secretário Guilherme Derrite, reforçou o compromisso com a elucidação do crime. “Nossos policiais agiram para proteger a sociedade e estão bem, graças a Deus”, afirmou Derrite em redes sociais. A Polícia Civil segue investigando para capturar os foragidos e esclarecer as motivações por trás da execução de Fontes, um caso que continua a intrigar e desafiar as autoridades.