
O julgamento dos réus acusados de envolvimento na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, entrou nesta quinta-feira (11) no quinto dia no Supremo Tribunal Federal (STF). O destaque do dia é o voto da ministra Cármen Lúcia, considerado decisivo para o desfecho do caso.
Até o momento, o placar parcial indica 2 a 1 a favor da condenação de Bolsonaro, com os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino votando pela condenação, e o ministro Luiz Fux votando pela absolvição do ex-presidente. O voto de Cármen Lúcia poderá consolidar a maioria ou gerar empate, dependendo da posição do presidente do colegiado, ministro Cristiano Zanin.
O julgamento deve ser concluído até sexta-feira (12), quando também será discutida a dosimetria das penas. Em caso de condenação, a pena mínima prevista para Bolsonaro é de 12 anos, podendo chegar a até 43 anos de prisão, dependendo da participação de cada réu.
Especialistas destacam que este julgamento é um marco histórico para a democracia brasileira, pois envolve a análise de tentativas de subversão institucional e reforça a importância do STF como guardião da Constituição.
O acompanhamento do julgamento segue sendo intensivo, com repercussão política e social em todo o país, enquanto a população observa atentamente o desfecho do caso.