Prefeito Silvio Mendes e Charles da Silveira em reunião com gestores da saúde – Foto: Renato Bezerra

O prefeito de Teresina, Silvio Mendes, e o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Charles da Silveira, se reuniram nesta quinta-feira (9) com diretores de unidades básicas, diretores de hospitais e gestores da rede municipal de saúde. No encontro, realizado na Igreja Batista Filadélfia, Silvio Mendes anunciou situação de emergência na saúde pública de Teresina.

“Esse encontro tem uma simbologia. Aqui é uma casa de oração, mas hoje é uma oração diferente. Oração pela saúde das pessoas, por quem cuida dela. Vamos agradecer e pedir o empenho de cada um deles para que possam cuidar das pessoas, porque muitas vezes a doença não é do corpo e sim da alma. Uma boa conversa e um aperto de mão também cura”, destaca.

Silvio Mendes afirmou que assinou decreto de emergência na saúde pública de Teresina.

“Nós decretemos emergência na saúde pública de Teresina para agilizar e garantir os insumos necessários para atender a população. Logo depois que nós assumimos, a gente pediu emprestado ao Hospital Universitário e o próprio estado insumos. Mas ninguém tem estoque suficiente para suprir a rede do município que é muito grande. O decreto foi assinado para garantir o direito aos teresinenses de ter insumos para tratar a sua dor”, explica.

De acordo com o prefeito, o decreto emergencial é para agilizar a compra de remédios e insumos com mais rapidez, pois uma licitação de medicamentos demora quatro meses.

O presidente da FMS, Charles da Silveira, ressaltou que a reunião é para explicar aos gestores que a saúde é prioridade para Prefeitura de Teresina.

“Essa reunião é para que o Silvio Mendes coloque para os novos gestores a importância e a prioridade da saúde para a Prefeitura de Teresina. fazer gestão de qualidade, com eficiência, eficácia e para que a população de Teresina seja bem atendida”, frisa.

Charles da Silveira lamentou a situação de abandono da saúde de Teresina.

“Olha, a saúde de Teresina é um desastre absoluto. Nós temos 92 Unidade Básica de Saúde (UBS) que não tem como funcionar, com falta de medicamentos, insumos. Os hospitais em situação precária. A Unidade de Pronto Atendimento, nem se fala. O Hospital de Urgência de Teresina (HUT) está com um problema muito sério que é a falta de medicamentos e insumos. Estamos fazendo parcerias com hospitais fora da rede e há uma boa receptividade com o governo do Estado”, completa.

Por Renato Bezerra e Orlando Dias

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