
Nas últimas 24 horas, os municípios de Oeiras e Uruçuí, no Piauí, apareceram entre as dez cidades do país com os níveis mais baixos de umidade relativa do ar. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), ambos registraram 18% de umidade. Minas Gerais foi o estado com maior número de cidades na lista, com cinco localidades entre 17% e 18%.
De acordo com o diretor de Prevenção e Mitigação da Defesa Civil do Piauí, Werton Costa, a baixa umidade no Sul do estado é comum nesta época do ano.
“A umidade varia ao longo do dia e não existe um valor fixo. O ponto de menor umidade costuma ocorrer por volta das 16h, quando o mapa indica os locais abaixo de 40%, 30% ou até 20%. O Sul do Piauí concentra os níveis mais baixos, mas ainda teremos alertas, já que o período chuvoso ainda não começou. Quando a chuva chegar, a qualidade do ar melhora e a baixa umidade passa a ser apenas pontual”, explica.
Top 10 cidades com menor umidade no Brasil (nas últimas 24h):
- Japira (PR): 8%
- Delfino (BA): 11%
- Montes Claros (MG): 17%
- Ibotirama (BA): 17%
- Mocambinho (MG): 17%
- Montalvania (MG): 17%
- Pirapora (MG): 17%
- Buritis (MG): 18%
- Oeiras (PI): 18%
- Santa Rita de Cássia (BA): 18%
- Uruçuí (PI): 18%
Outras cidades piauienses também registraram baixa umidade, como Paulistana (22%), Castelo do Piauí (23%) e Corrente (24%).
Na noite deste domingo (21), Teresina registrou chuvas localizadas. Segundo Costa, esses primeiros registros ainda são pontuais.
“Chamamos essas chuvas de ultra concentradas, pois podem ocorrer em uma rua e não na vizinha, sendo pouco expressivas. Por enquanto, só é necessário atenção ao vento. A expectativa é que, a partir de outubro, as chuvas sejam mais intensas e com maior impacto nos ventos”, detalha.
Como se proteger da baixa umidade
Especialistas recomendam aumentar a ingestão de líquidos, consumir frutas e vegetais ricos em água, usar umidificadores ou toalhas molhadas para ajudar a manter o ar úmido e evitar exposição direta ao sol, principalmente entre 10h e 16h.
Também é indicado o uso de soro fisiológico nos olhos e narinas e hidratação da pele com cremes, especialmente para crianças, idosos e pessoas com saúde mais vulnerável.