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Quem é Sandra Gadelha, mãe de Preta Gil e inspiração da música “Drão”

Natural da Bahia, Sandra foi casada com Gil por cerca de 15 anos e o acompanhou durante o período de exílio em Londres, nos anos 1970, em meio à ditadura militar no Brasil.

Sandra Gadelha, 77, é uma figura marcante na história da música popular brasileira. Mãe da cantora Preta Gil, morta neste domingo (20), aos 50 anos, e ex-mulher de Gilberto Gil, ela inspirou a canção “Drão”, lançada em 1982, uma das mais emocionantes e simbólicas do repertório do artista.

Natural da Bahia, Sandra foi casada com Gil por cerca de 15 anos e o acompanhou durante o período de exílio em Londres, nos anos 1970, em meio à ditadura militar no Brasil. Juntos, tiveram três filhos: Preta, Maria e Pedro. Foi uma relação intensa e importante tanto no plano pessoal quanto artístico. Mesmo após a separação, o respeito e a admiração mútua se mantiveram ao longo dos anos.

Sandra é a inspiração de “Drão”

“Drão”, cuja letra fala de fim de relacionamento com maturidade e afeto, foi escrita por Gil em homenagem à Sandra. O nome da música é uma variação carinhosa de “Sandra” e se tornou um clássico — nos últimos meses, ganhou ainda mais peso simbólico ao ser interpretada por Gil ao lado de Preta Gil, na última vez em que os dois cantaram juntos ao vivo.

“A criação desta música [‘Drão’] apresentou altos graus de dificuldade, porque ela lidava com um assunto denso, o amor e o desamor, o rompimento, o final de um casamento”, afirmou Gilberto Gil em seu livro, “Todas as Letras”, de 2000.

Sandra é irmã de Dedé Veloso, ex-esposa de Caetano Veloso

Sandra ganhou o apelido “Drão” de Maria Bethania. Irmã de Dedé Veloso, ex-esposa de Caetano, Sandra foi parte ativa do do grupo de cantores que virariam as maiores referências do MPB, sendo amiga pessoal de Caetano, Maria Bethânia e Gal Costa, que era madrinha de sua filha, Preta.

Postura discreta ao longo da vida

Sandra sempre manteve uma postura discreta diante da fama da família, mas sua importância afetiva e simbólica para os Gil é indiscutível. Ao longo dos anos, ela se manteve próxima da filha e do ex-marido, sendo presença frequente em encontros familiares e momentos marcantes.

Com a morte Preta aos 50 anos, Sandra volta a ocupar o centro da memória afetiva do público, representando o elo entre gerações e a base de uma das famílias mais influentes da cultura brasileira.

CLAUDIA

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