
Marcar três gols em um jogo não é para qualquer um. No futebol de alto nível, o hat-trick virou sinônimo de grandeza, protagonismo e fome insaciável de bola na rede, e poucos nomes conseguiram transformar esse feito em rotina.
O termo nasceu no críquete inglês, mas foi no futebol que ganhou status lendário. Fazer três gols em uma única partida exige mais do que talento: pede leitura de jogo, frieza e, acima de tudo, confiança. Por isso, quem repete o feito entra direto para a galeria dos atacantes mais temidos da história.
Quem lidera o ranking de jogadores com mais hat-tricks?
Quando o assunto é quantidade, dois nomes dominam completamente o debate:
Cristiano Ronaldo: mais de 60 hat-tricks oficiais ao longo da carreira
Lionel Messi: ultrapassa a marca de 50 hat-tricks
A rivalidade entre CR7 e Messi não só marcou uma era, como redefiniu o que é excelência ofensiva. Cada um à sua maneira, força física e posicionamento de um lado, criatividade e precisão do outro, empurrou os limites do futebol moderno.
Logo atrás aparecem lendas eternas como Pelé, que acumulou dezenas de hat-tricks entre jogos oficiais e amistosos, e Robert Lewandowski, referência absoluta em eficiência e regularidade no futebol europeu.
Por que o hat-trick é tão raro nas grandes competições?
Nas grandes ligas e torneios internacionais, as defesas são mais organizadas, o espaço é mínimo e a pressão é constante. Marcar três vezes exige:
Leitura tática apurada
Tomada de decisão rápida
Controle emocional sob marcação pesada
Mesmo assim, a nova geração já mostrou serviço. Kylian Mbappé e Erling Haaland provaram que a tradição segue viva e com força total.
A disputa direta entre Cristiano Ronaldo e Messi foi combustível puro para a explosão de números. Um respondia ao outro rodada após rodada, Champions após Champions. Esse duelo elevou o patamar e inspirou atacantes como Luis Suárez e Zlatan Ibrahimović, que também brilharam em múltiplos campeonatos europeus.
Hat-tricks que ficaram para a história: Alguns feitos são eternos:
Geoff Hurst, com três gols na final da Copa do Mundo de 1966, dando o título à Inglaterra
Ronaldo Fenômeno, decisivo em jogos históricos por clubes e pela Seleção Brasileira
Mbappé, com um hat-trick na final da Copa de 2022, mesmo na derrota da França
Esses momentos mostram que o hat-trick vai além da estatística: é a materialização da genialidade.
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