Há mais de 100 anos presentes nos oceanos, as tartarugas marinhas são essenciais para a saúde do planeta. No entanto, todas as sete espécies existentes no mundo estão ameaçadas de extinção, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).
No litoral brasileiro, esses animais desempenham papéis vitais: controlam populações de algas, mantêm saudáveis recifes e pradarias marinhas, fertilizam praias e sustentam a biodiversidade costeira. Além disso, geram benefícios econômicos e sociais por meio do turismo de observação, fortalecendo comunidades locais.
Atuando na região da Apa Delta do Parnaíba, o Projeto Tartarugas do Delta atua de forma contínua na proteção dessas espécies. Entre as principais ações com monitoramento e marcação de tartarugas para estudos científicos; Resgate e reabilitação de animais debilitados; Mitigação da pesca fantasma, retirando materiais de pesca abandonados que representam risco à fauna marinha; Educação ambiental com escolas e comunidades pesqueiras e Parcerias institucionais, como a realizada com a Petrobras, que viabiliza pesquisas e ações de conservação por meio do programa Petrobras Socioambiental com apoio da Eólica Pedra do Sal.
“Proteger as tartarugas marinhas é proteger todo um ecossistema. Elas são indicadoras da saúde dos oceanos e, quando sofrem, é sinal de que o equilíbrio ambiental está ameaçado”, destaca Werlanne Magalhães, coordenadora.
As ameaças, no entanto, são constantes: poluição plástica, pesca acidental (bycatch), destruição de áreas de desova por ação natural ou por ação do homem e veículos nas praias.
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