
O presidente do SINPOLJUSPI (Sindicato dos Policiais Penais do Estado do Piauí), José Roberto, denunciou nesta terça-feira (15) a ocorrência de assédio moral na Penitenciária Colônia Agrícola Major César de Oliveira, situada em Altos, no Norte do Piauí. Segundo ele, a unidade prisional funciona como uma “ditadura”, onde o assédio moral é constante.
“Infelizmente, na Major César Oliveira, o que se observa é um ambiente dominado pelo assédio moral. Alguns chegam a dizer que virou uma ditadura, o que acarreta desrespeito, falta de companheirismo e ausência de empatia. Estamos solicitando que a cúpula da Secretaria de Justiça tome as providências necessárias para reverter esse quadro insustentável. Contudo, acreditamos que essa postura não é adotada pelo secretário de Justiça, Carlos Augusto, pelo subsecretário coronel Sousa Filho, pelo diretor-geral Reginaldo Moreira, nem pelo adjunto Aliomar Teixeira”, afirmou José Roberto.
O presidente do sindicato pediu uma intervenção da Secretaria de Justiça para implementar boas práticas administrativas na penitenciária.
“A Secretaria de Justiça precisa adotar boas práticas administrativas, conforme o que o governador do estado deseja. Acreditamos que o governador preza pela paz, harmonia, diálogo e bom senso. Direcionamos à cúpula da Sejus as medidas necessárias para apaziguar os ânimos na unidade penal. O SINPOLJUSPI cumprirá seu papel, iniciando por visitas enquanto for preciso. Também formalizaremos um documento e buscaremos diálogo com a cúpula da Secretaria, com a esperança de que o problema seja solucionado”, explicou.
José Roberto destacou ainda sua confiança na resolução das questões da Major César Oliveira.
“Acreditamos no diálogo e no bom senso. Pedimos aos colegas lotados na unidade que mantenham paciência, tranquilidade e trabalhem com responsabilidade e cabeça erguida, mas que não aceitem qualquer tipo de pressão. Vocês são policiais, não esqueçam disso”, ressaltou.
Em contraponto, o presidente ressaltou que a Penitenciária Humberto Reis da Silveira apresenta um ambiente de trabalho pacificado, onde o diálogo respeitoso entre plantonistas e gerência favorece um clima harmonioso e digno.
Até o fechamento da reportagem, a assessoria de imprensa da Secretaria de Justiça (Sejus) não havia se manifestado. O espaço segue aberto para esclarecimentos.