
A presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina, Leopoldina Cipriano, publicou um story em suas redes sociais que rapidamente gerou repercussão negativa. No vídeo, ela afirma: “Muitas dessas agendas não têm necessidade e acabam ocupando meu tempo, que deveria ser destinado a questões de maior impacto coletivo. Então peço que evitem me procurar diretamente para tratar de pedidos de emprego, pagamentos de fornecedores e outras cobranças.”
A declaração foi recebida com estranheza. Para críticos, enquanto os pedidos de emprego podem ser vistos como demandas pessoais, as cobranças de fornecedores e profissionais que prestaram serviços à saúde pública fazem parte das responsabilidades da gestão.
Um fornecedor, que preferiu não se identificar, afirmou que impedir cobranças de pagamentos, que são direitos adquiridos, é uma postura no mínimo polêmica. Segundo ele, nem mesmo ser cobrada por dívidas da Fundação a presidente parece querer.
O episódio ampliou o desgaste da FMS, que já enfrenta críticas por atrasos em repasses e dificuldades administrativas.