A importação clandestina de iPhones era comandada por um empresário conhecido em Belém (PA), segundo o delegado Roger Morgado, da Polícia Federal. O investigado, alvo da Operação Sin Tax, teria acumulado mais de R$ 6 milhões nos últimos anos por meio de acréscimo patrimonial ilícito.
A operação, deflagrada pela Receita Federal e Polícia Federal do Piauí, teve como objetivo reprimir crimes de contrabando, descaminho de eletrônicos e lavagem de dinheiro. Durante as ações, uma loja de eletrônicos em um shopping de Teresina foi alvo da investigação.
No total, foram cumpridos 11 mandados de busca, sendo cinco em lojas comerciais, três delas localizadas em shopping centers. Entre os cinco principais alvos da operação, um deles é estrangeiro, natural do Suriname. A investigação tem relação com a Operação Mercador Fenício, deflagrada em novembro de 2022.
Segundo a Receita Federal, o empresário também expandiu seus negócios para plataformas digitais, movimentando grandes quantias de dinheiro. “A partir das investigações, descobrimos que Belém estava entre as cidades com maior número de compras de iPhones, o que levou à identificação de um esquema envolvendo lavagem de dinheiro, sonegação de impostos e outras atividades criminosas”, afirmou o delegado.
A investigação segue em andamento para identificar outros envolvidos e o impacto financeiro total do esquema.