O Piauí exportou, no mês de maio de 2025, o valor de US$ 130,4 milhões, que equivale a R$ 729.5 milhões, alcançando um superávit (diferença entre as exportações e importações) de US$ 87,9 milhões (R$ 491,8 milhões), o que corresponde a 67,4% dos produtos negociados. Os dados foram divulgados, na sexta-feira (6), pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
No período de janeiro a maio deste ano, as exportações acumuladas somaram US$ 444,4 milhões, o que equivale a R$ 2,486 bilhões. As vendas do mesmo período acumulado de 2024 foram de US$ 450,5 milhões (R$ 2,520 bilhões), gerando uma diferença de US$ 6,05 milhões, com queda de 1,3%.
No comparativo com maio de 2024, a Balança Comercial do Piauí registrou US$ 42,9 milhões a menos que o mesmo mês do ano passado, quando exportou US$ 173,3 milhões, apresentando queda de 32,9%.
Importações
Segundo dados do MDIC, as importações do mês de maio foram de US$ 42,4 milhões (R$ 237,6 milhões) que, quando no comparativo com maio de 2024 atingiu US$ 19,1 milhões (R$ 107,3 milhões), sofrendo alta de 121,4%.
Os produtos mais vendidos foram a soja com participação de 73% (US$ 95,2 milhões); algodão bruto com 5,3% (US$ 6,1 milhões); farelo de soja com 4,7% (US$ 6,1 milhões); outras gorduras e óleos animais e vegetais com 4,6% (US$ 5,9 milhões); minério de ferro com 4,1% (US$ 5,3 milhões) e o milho com 4,1% (US$ 5,3 milhões).
Os municípios que mais exportaram foram Uruçuí, Bom Jesus, Monte Alegre do Piauí, Parnaíba, Santa Filomena e Corrente.
Os países que mais compraram foram China (63%), Espanha (5,9%), Paquistão (5%), Alemanha (4,4%), Irã (4,3%) e Vietnã (4%).
Segundo o superintendente de Desenvolvimento Econômico, Deusval Lacerda de Moraes, o governador Rafael Fonteles tem apoiado sistematicamente todas as áreas do desenvolvimento econômico e sustentável, promovendo um ambiente favorável para atrair investimentos e impulsionar as cadeias produtivas do Piauí. “Com foco em inovação, produtividade e aumento da produção interna, buscamos fortalecer nossas transações comerciais no mercado internacional”, destacou o superintendente.
