
100% das crianças de quatro e cinco anos frequentaram a escola no Piauí no ano de 2024, de acordo com o Anuário Brasileiro de Educação Básica 2025. Esta é a primeira vez desde 2014, primeiro ano analisado pelo estudo, que um estado atinge totalidade máxima no número de crianças da faixa etária ativas na Educação Infantil.
O anuário é elaborado pelo movimento Todos Pela Educação em parceria com a Fundação Santillana e a Editora Moderna, e foi divulgado na quinta-feira (25).
A média nacional é de 94,6% estudantes com a faixa etária matriculados na Educação Infantil em 2024. Em 2014, o número era de 89,6%. Atrás do Piauí, estão os estados de Sergipe (97,4%) e Tocantins (97,0%).
Em 2014, o Piauí atingiu 97,2% de estudantes de quatro e cinco anos matriculados e frequentando a Educação Infantil. Desde então, a queda mais significativa, segundo o levantamento, ocorreu no ano de 2022, quando o estado registrou o percentual de 95,7%.
Confira os percentuais de 2014 à 2024:
2014: 97,2 %
2015: 97,1 %
2016: 99,2 %
2017: 97,7 %
2018: 97,2 %
2019: 99,1 %
2022: 95,7 %
2023: 99,3 %
2024: 100 %
O anuário detalhou que as estimativas levam em consideração a idade em anos completos em 31 de março, ou a idade escolar. Como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) não divulgou o módulo de Educação da Pnad Contínua nos anos de 2020 e 2021 devido à pandemia da Covid-19, o levantamento não possui dados dos dois anos.
“Contudo, os dados da Pnad Contínua trimestral, que abrange uma coleta básica sobre Educação de indivíduos a partir de 5 anos, foram divulgados normalmente pelo IBGE, ainda que o processo de coleta tenha sido adaptado às circunstâncias da pandemia, com entrevistas realizadas por telefone e uma amostra reduzida”, diz trecho do anuário.
“Nesse contexto, as estimativas trimestrais utilizadas no Anuário incorporaram um novo método de ponderação, detalhado na Nota Técnica nº 03/2021, do IBGE. Vale ressaltar também que a amostra da Pnad-C pode mudar devido a ajustes no plano amostral, com a inclusão de novos domicílios ou a perda de alguns deles”, completa o documento.
G1