o servidor público teria exigido R$ 3 milhões para arquivar um procedimento investigatório criminal contra um empresário

A Polícia Federal e Ministério Público do Piauí, por meio da Procuradoria-Geral de Justiça, cumprem nesta quinta-feira (15/08), novas medidas judiciais no âmbito da Operação Iscariotes, deflagrada inicialmente na quarta-feira (07/08).

As investigações apuram o crime de concussão, supostamente, praticado por promotor de justiça do estado do Piauí e seu assessor. Nesta segunda etapa, a justiça determinou o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão em endereços vinculados aos investigados, sendo quatro em Teresina/PI e um na cidade de Picos/PI.

O Tribunal de Justiça do Piauí também determinou o bloqueio de bens e valores, o afastamento do cargo público e o monitoramento eletrônico dos investigados, além de outras medidas cautelares.

Comprovados os fatos sob investigação, o agente público poderá responder pelo crime de concussão, que consiste na prática de exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

Fonte: PF-PI

 

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