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Pesquisadores do instituto de gemologia iniciam mapeamento do “DNA das opalas” em Pedro II

opala, símbolo de Pedro II, está sendo estudada por pesquisadores do Gemological Institute of America (GIA), considerado o maior e mais respeitado instituto de gemologia do mundo.

A opala, principal símbolo da economia da cidade de Pedro II, está sendo estudada por pesquisadores do Gemological Institute of America (GIA), considerado o maior e mais respeitado instituto de gemologia do mundo. A pesquisa faz parte de um projeto internacional que busca construir uma base de dados capaz de identificar a origem das opalas em nível mundial — uma espécie de “DNA das pedras”.

A equipe, composta pelo gemologista Aaron Palke (GIA Califórnia), pelo fotógrafo Kevin Schumacher, pelo geólogo e fornecedor de gemas Brian Charles Cook e por Win Vertriest, gerente de gemologia de campo do GIA em Bangkok, esteve na cidade com o objetivo de coletar amostras e estudar as opalas piauienses, traçando sua composição química e mineralógica.

Os pesquisadores conduzem, agora, as análises laboratoriais das amostras coletadas. O levantamento fará parte de um banco global que ajuda compradores, comerciantes e laboratórios a identificar a procedência das gemas com precisão científica.

As opalas são encontradas em poucos locais em todo o mundo, principalmente na Austrália, no México e no Brasil (na cidade de Pedro II).

“A opala daqui tem características únicas. Quando entendemos sua formação, podemos certificar sua origem. Isso é fundamental para valorizar a pedra no mercado internacional e combater fraudes”, afirma Brian Charles Cook, que há décadas trabalha com gemas em diferentes partes do mundo.

GIA no Piauí

A visita da equipe do GIA foi articulada pelo Arranjo Produtivo Local (APL) da Opala, projeto que reúne instituições de ensino, Fapepi (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí), Governo do Estado e produtores para fortalecer a cadeia produtiva da pedra na região.

As opalas são encontradas em poucos locais em todo o mundo, principalmente na Austrália, no México e no Brasil (na cidade de Pedro II). Fotos: Reprodução/ Maria Catiany

Participaram da visita também a professora Lilane Brandão, da Universidade Estadual do Piauí; o ourives Antonio Mário, coordenador do CETAM; e Érico Gomes, professor do Instituto Federal do Piauí e coordenador do APL da Opala. “Ter o GIA aqui significa colocar as opalas de Pedro II no radar mundial. É um reconhecimento da importância econômica e geológica da nossa pedra, que gera emprego e renda para muitas famílias da região. E também fortalece o nosso trabalho no APL, que já vem desenvolvendo estudos para identificar o DNA das nossas opalas”, afirma.

O Arranjo Produtivo também desenvolve pesquisas próprias com foco na identificação do DNA das opalas de Pedro II, buscando consolidar informações científicas sobre as características minerais e geológicas das pedras locais.

Economia local

A opala é o principal produto da economia de Pedro II. O arranjo produtivo combina mineração artesanal, lapidação e artesanato

. Apesar da importância, o setor enfrenta desafios como a informalidade, a variação do mercado internacional e a concorrência com materiais sintéticos ou de origem duvidosa.

A partir da pesquisa, a expectativa é que seja fortaleça a credibilidade do produto local no mercado internacional, ampliando oportunidades para os produtores e artesãos da cidade.

Fonte: Governo do estado do Piauí.

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