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Pesquisadores detalham traços de mamutes que viveram na América

Durante as escavações foram encontrados os restos de pelo menos 200 mamutes diferentes no México // Mamute europeu tinha pelo mais espesso para suportar o frio – (crédito: wikimedia commons Juan Velasco)

Os mamutes geralmente estão associados a locais de climas frios e paisagens geladas. Porém, uma nova descoberta de fósseis desses animais no México aponta que eles podiam viver em locais de clima subtropical, e que a diversidade genética no continente americano é maior do que se conhecia anteriormente.

Os mamutes colombianos podiam ser encontrados desde o Canadá até regiões do México e América Central. Os fósseis geralmente são encontrados em regiões costeiras e alguns especialistas acreditam que a pelagem não era tão espessa quanto a do primo, o mamute-lanoso, que costumava viver em paisagens frias.

Cientistas da Universidade Nacional Autônoma do México analisaram alguns dos fósseis encontrados no país e compararam com o material genético de mamutes que viveram em regiões mais ao norte.

Depois dessa divisão, os grupos de mamutes permaneceram separados e quase não se misturaram, formando assim grupos genéticos distintos. As diferenças entre as espécies eram tão grandes que alguns pesquisadores sugeriram classificar os mamutes colombianos como uma nova espécie.

Algumas hipóteses apontam que os mamutes colombianos são fruto da hibridização entre o mamute lanoso e o mamute das estepes (Mammuthus trogontherii), espécie que vivia no continente asiático e é considerada a maior espécie de mamutes.

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