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Peixe Diabo Negro está em museu para estudos; conheça o local

A espécime ganhou fama nos últimos dias por sua aparência incomum

Museu de Natureza e Arqueologia (MUNA), em Tenerife, recebeu um raro exemplar do peixe Diabo Negro(Melanocetus johnsonii), capturado no dia 26 de janeiro nas águas da ilha. O biólogo Marc Martín Solá encontrou o animal perto da superfície, a cerca de um quilômetro da foz do Barranco de Erques, entre os municípios de Adeje e Guía de Isora, e decidiu entregá-lo ao museu. O iG mostrou no dia 7 desse mês o avistamento desta rara espécime em águas rasas.

O que se sabe sobre o Diabo Negro?

A espécie já havia sido identificada nas águas das Ilhas Canárias há décadas. Seu nome científico tem origem nas palavras gregas melanos (negro) e keto (monstro marinho mitológico). O nome johnsonii é uma homenagem ao naturalista britânico James Yate Johnson (1820-1900), que catalogou diversos peixes na região.

O Diabo Negro vive em áreas do oceano onde não há luz, a temperatura varia entre 4°C e 10°C, e a comida é escassa. Ele se alimenta de pequenos animais que se deslocam para o fundo do mar ou de restos orgânicos que afundam das camadas superiores

Para capturar suas presas, o peixe possui adaptações curiosas: uma boca grande com dentes afiados, que permite engolir animais maiores que seu próprio corpo, e um estômago elástico para armazenar alimento. Além disso, conta com um apêndice luminoso sobre a cabeça, que funciona como uma “isca” para atrair presas.

IG

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