O caso está sendo investigado pela polícia Civil de forma separada do envenenamento das crianças, como um segundo caso dentro da mesma família.

Para a polícia, são dois casos isolados com dois suspeitos. Lucélia Maria, vizinha da família, reposnde pelo envenenamento de Ulisses e Gabriel e João Miguel. Francisco de Assis Costa, 53 anos, padrasto dos meninos, está sendo investigado pela suspeita de evenenar a mãe o tio das crianças.

Investigações preliminares seguem o contesto em que Franscisco foi o possível responsável por colocar veneno em comida doadas por um casal à família. Em buscas feitas pelas autoridades na residencia da família, foram encontrados livros ligados ao nazizmo e outros materiais de gênero violento.

De acordo com investigadores, Francisco não fazia as refeições com a família, simulando por várias vezes que estava comendo para despistar suspeitas.

A previsão é de que o resultado dos exames toxicológicos que irão nortear a linha de investigação e o inquerito criminal, seja divulgado até o dia 9 de janeiro.

O delegado responsável pelo caso dará mais detalhes em coletiva de imprensa nas próximas horas.

Falecidos:

  • Manoel Leandro da Silva, 18 anos (enteado de Francisco de Assis);
  • Igno Davi da Silva, 1 ano e 8 meses (filho de Francisca Maria);
  • Lauane da Silva, 3 anos (filha de Francisca Maria);
  • Francisca Maria da Silva, 32 anos (mãe de Lauane e Igno Davi, e irmã de Manoel).

Internada:

  • Menina de 4 anos (filha de Francisca Maria e irmã de Lauane e Igno Davi).

Sobreviventes que receberam alta:

  • Francisco de Assis Pereira da Costa, 53 anos (padrasto de Manoel e Francisca);
  • Adolescente de 17 anos (irmã de Manoel);
  • Maria Jocilene da Silva, 32 anos (vizinha);
  • Menino de 11 anos (filho de Maria Jocilene).
  • Outro caso de envenenamento na família:

Em agosto de 2024, dois meninos da mesma família, de 7 e 8 anos, morreram após comerem cajus envenenados. Na época, a polícia identificou a responsável como uma vizinha que ofereceu os frutos contaminados às crianças. Ela está presa, acusada de duplo homicídio qualificado.

Segundo a Polícia Civil, não há conexão entre o caso dos cajus e o envenenamento do baião de dois, mas ambos evidenciam um histórico de tragédias envolvendo essa comunidade.

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