
Pesquisadores da Universidade Nacional Autônoma do México divulgaram nesta semana um estudo que reacende as esperanças de reintrodução do axolote (Ambystoma mexicanum) em ambientes naturais restaurados.
Criticamente ameaçada, a espécie sobrevive em poucos canais remanescentes na região de Xochimilco, na Cidade do México. O estudo, publicado na PLOS One, testou a soltura de 18 axolotes criados em laboratório em dois tipos de ambientes: uma chinampa (canal agrícola restaurado) e um lago artificial com características semelhantes às do habitat natural.
Todos os animais sobreviveram ao período de monitoramento e apresentaram sinais positivos de adaptação, incluindo ganho de peso e movimentação ativa. Os resultados indicam que a combinação de ambientes restaurados e manejo prévio dos animais pode permitir futuras ações de reintrodução da espécie.
Os pesquisadores alertam, no entanto, que o sucesso depende da continuidade de ações integradas de conservação, como o controle de espécies invasoras, restauração da qualidade da água e envolvimento das comunidades locais.