O ministro também autorizou busca e apreensão em relação a ele e ao coronel Flávio Botelho Peregrino, ex-assessor do general.

Braga Netto foi preso no Rio de Janeiro e teve o celular apreendido. Já a busca e apreensão que teve como alvo Peregrino ocorreu em Brasília. Ambos são suspeitos de envolvimento em tentativa de golpe de Estado e de obstrução de Justiça por tentar atrapalhar as investigações do plano golpista.

Segundo

Cid afirmou, em depoimento à PF  que Braga Netto teria entregado dinheiro vivo a militares das Forças Especiais, conhecidos como “kids pretos”, para financiar o plano golpista

a Polícia Federal, há “fortes e robustos elementos de prova” que demonstram a participação ativa de Braga Netto na tentativa de pressão nas Forças Armadas para que aderissem a uma tentativa de golpe.

O general também teria atuado para obter informações sobre a delação premiada de Mauro Cid e na obtenção e entrega de recursos financeiros para execução de monitoramento de alvos e planejamento de sequestros. Há ainda a suspeita de que teria envolvimento no plano de assassinar o presidente Lula (PT); o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes – à época também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Moares avaliou, a partir do pedido da PF, que as investigações da operação Contragolpe e depoimentos de Mauro Cid “revelaram a gravíssima participação de Walter Souza Braga Netto nos fatos investigados, em verdadeiro papel de liderança, organização e financiamento, além de demostrar relevantes indícios de que o representado atuou, reiteradamente, para embaraçar as investigações”. O ministro determinou ainda a proibição de contato com outros investigados.

CORREIOWEB

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui