
Ozzy Osbourne, ícone do rock e uma das figuras mais marcantes da história do heavy metal, morreu nesta terça-feira (22), aos 76 anos. A causa da morte não foi divulgada.
Conhecido mundialmente como “Príncipe das Trevas”, Ozzy nasceu John Michael Osbourne em Birmingham, na Inglaterra, a mesma cidade onde ajudaria a fundar um dos gêneros mais influentes da música contemporânea. Como vocalista do Black Sabbath, foi peça-chave na criação do heavy metal nos anos 1970, emprestando à banda sua voz inconfundível e uma presença de palco que beirava o ritualístico.
A notícia foi confirmada por um comunicado oficial da família:
“É com uma tristeza que palavras não podem expressar que informamos que nosso querido Ozzy Osbourne faleceu nesta manhã. Ele estava com a família, cercado de amor. Pedimos a todos que respeitem a privacidade da nossa família neste momento.”
Nos últimos anos, Ozzy enfrentou sérios problemas de saúde. Diagnosticado com Parkinson em 2019, passou por várias cirurgias e chegou a relatar dificuldades para andar. Mesmo assim, não deixou de se conectar com os fãs. Sua relação com o público sempre foi visceral, quase devocional.
Em um momento que agora parece profético, Ozzy fez sua última apresentação em 5 de julho, na própria Birmingham. Sentado em um trono com a imagem de um morcego, símbolo marcante de sua trajetória, ele se despediu dos palcos em um show intitulado Back to the Beginning. Uma volta às origens que, sem saber, marcou também o fim de uma era.
Além da carreira musical, Ozzy também se tornou uma figura pop global ao protagonizar The Osbournes, um reality show que expôs o cotidiano da família em meio ao caos e à ternura de sua vida pessoal.
Com sua partida, o rock perde uma de suas vozes mais autênticas e provocadoras. Ozzy Osbourne deixa um legado que transcende gerações, uma mistura de fúria criativa, escuridão poética e humanidade crua.