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Jabuti é encontrado vivo após 10 anos soterrado

Jabuti é encontrado após 10 anos soterrado

Um jabuti foi resgatado com vida após viver por quase uma década sob o piso de uma casa na pequena cidade de Itacajá, no nordeste do Tocantins. A descoberta inusitada aconteceu no dia 7 de fevereiro, quando Luiza Coelha da Cruz Aguiar, de 60 anos, investigava uma possível infiltração em sua residência.

Luiza e seu marido contaram com a ajuda de um pedreiro para procurar o vazamento, mas a busca revelou algo muito mais surpreendente: um jabuti escondido sob o piso. A descoberta chocou a comunidade local e rapidamente se espalhou pelas redes sociais.

Ao deixar o local, o jabuti apresentava deformações no casco, provavelmente causadas pela compressão do espaço e pela proximidade com a cerâmica. O Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) atendeu ao chamado e resgatou o animal, que agora precisa de tratamento especializado.

A equipe encaminhará o jabuti ao Centro de Fauna (CEFAU), onde ele receberá os cuidados necessários, como controle de temperatura e acesso à luz solar indireta. Os profissionais do CEFAU possuem expertise na reabilitação de animais silvestres e na garantia do seu bem-estar.

Jabutis: curiosidades e importância

Os jabutis são répteis terrestres da ordem Testudinata, a mesma das tartarugas e cágados. No Brasil, são encontradas duas espécies principais: o jabuti-piranga ( Chelonoidis carbonarius) e o jabuti-tinga (Chelonoidis denticulatus). Ambos desempenham um papel importante no ecossistema, atuando como dispersores de sementes e contribuindo para a manutenção da biodiversidade.

Esses animais possuem hábitos diurnos e se alimentam de frutas, verduras, legumes, flores, folhas, cogumelos e, eventualmente, pequenos invertebrados. Os jabutis podem viver por muitos anos, chegando a atingir a idade de 80 anos ou mais.

Resiliência e conservação

A história do jabuti de Itacajá é um exemplo de resiliência e adaptação da vida selvagem. A descoberta também serve como um lembrete da importância da conservação ambiental e da necessidade de estarmos atentos à fauna local.

Casos como este reforçam a importância de ações de educação ambiental e da conscientização sobre a proteção dos animais silvestres. Ao encontrar um animal em situação de risco, é fundamental acionar os órgãos ambientais competentes para garantir o resgate e tratamento adequados.

IG

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