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Falta de biometria foi “brecha” para fraudes no INSS, diz delegado da PF

Para o representante da PF, a governança do INSS “não funcionou” e abriu brecha para as fraudes – (crédito: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Em audiência na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (28/5), o delegado da Polícia Federal, Carlos Henrique Oliveira de Sousa, afirmou que mais da metade dos casos de fraudes no INSS poderiam ter sido evitados com o uso de biometria no aplicativo Meu INSS. Para o representante da PF, a governança do INSS “não funcionou” e abriu brecha para as fraudes, mencionando pesquisas de outros agentes policiais sobre os crimes previdenciários.

“Nas investigações e levantamentos em fontes abertas, ficava claro o envolvimento de um diretor especificamente com uma das entidades. Ele chega a ir a algum evento público de uma dessas entidades, que mostrava claramente a relação pessoal dele com essas entidades.”

Sousa ainda citou a existência de um inquérito principal, que apura a responsabilidade de servidores, e outros inquéritos em cada estado para verificar as associações envolvidas nos descontos indevidos.

Na ocasião, o delegado também informou que as investigações da PF foram unificadas em 2024, em razão do relatório encaminhado pela CGU. “Isso é muito comum, mas obviamente não é o único elemento das investigações”, ressaltou.

Atualmente, além do inquérito principal em Brasília, existem outros 13 em seis estados com a atuação de aproximadamente 50 servidores da Polícia Federal, segundo Sousa. 

Bilynskyj, por sua vez, falou de falta de empenho do governo e avaliou que, mesmo que esse efetivo policial viesse a dobrar, ainda seria pequeno. “Cem policiais para maior fraude da história do INSS é um absurdo, é um absurdo”, criticou.

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