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Ex-policial que matou petista vai para prisão domiciliar um dia após ser condenado

Advogados do ex-policial defendem que ele precisa de tratamento médico, detalhando na Justiça que ele levou nove tiros no dia da morte de Marcelo

Jorge Jose da Rocha Guaranho, o ex-policial penal do Paraná que foi condenado a 20 anos de prisão na quinta-feira (12/2) por ter matado Marcelo Arruda, então dirigente do Partido dos Trabalhadores (PT) de Foz do Iguaçu, recebeu autorização para cumprir a pena em prisão domiciliar.

Segundo informações da decisão que o portal Uol teve acesso, a defesa sustenta que Guaranho está debilitado e com dificuldade de locomoção. Sendo assim, o desembargador Gamaliel Seme Scaff justificou que a decisão não colocará em risco a sociedade ou o cumprimento da lei penal “em razão da enfermidade e das lesões”.

Os advogados do ex-policial defendem que ele precisa de tratamento médico, detalhando na Justiça que ele levou nove tiros no dia da morte de Marcelo e foi espancado por cinco minutos, o que resultou em fratura completa da mandíbula, perda de dentes e massa óssea.

O pedido protocolado no TJPR também alega que Guaranho está com diversos projéteis alojados no corpo, inclusive na caixa craniana e na porção esquerda da massa encefálica.

Julgamento

Guaranho foi condenado a 20 anos de prisão nesta quinta-feira (12/2) por ter matado Marcelo Arruda, então dirigente do Partido dos Trabalhadores (PT) de Foz do Iguaçu, no Paraná. O assassinato, cometido em 2022, ocorreu durante a festa aniversário de Arruda.

A decisão, proferida pelo Tribunal do Júri do Paraná, prevê prisão por pena de homicídio duplamente qualificado. O julgamento durou três dias e foram ouvidas testemunhas e apresentadas as alegações da acusação e da defesa. A defesa de Guaranho alegou legítima defesa e negou motivação política no crime, porém, o júri considerou que o homicídio foi motivado por intolerância política.

A denúncia foi oferecida pelo Ministério Público do Paraná. Segundo o órgão, Guaranho invadiu a festa de Arruda motivado por divergências políticas e efetuou disparos de arma de fogo contra ele. A acusação sustenta que o crime foi cometido por motivo torpe e com recurso que dificultou a defesa da vítima, o que configura as qualificadoras do homicídio.

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