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Embaixador prevê a prisão de Carla Zambelli na Itália a “qualquer momento”

O embaixador do Brasil na Itália, Renato Mosca, prevê que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pode ser presa “a qualquer momento” na Itália. “Evidente que há uma mobilização para deter a deputada porque ela está na lista de difusão vermelha da Interpol. As autoridades judiciais italianas acataram o pedido e, hoje, ela poderá ser presa a qualquer momento”, disse Mosca, em entrevista

De acordo com Mosca, as autoridades italianas acataram o pedido da inclusão na lista vermelha da Interpol. Com isso, a deputada, considerada foragida da Justiça brasileira, tem sido procurada. “As forças policiais italianas estão trabalhando na investigação e na localização dessa foragida para efetuar a prisão”, afirmou ele à jornalista Andréia Sadi.

Zambelli deixou o Brasil após ser condenada a prisão pelo Supremo Tribunal Federal – (crédito: Lula Marques/ Agência Brasil)

Segundo Mosca, no entanto, não há uma operação ou mandado de busca e apreensão. Segundo as leis italianas, afirma o embaixador, “ela não pode ser presa dentro do que é considerado um domicílio dela”, como uma casa ou um hotel.

A Constituição italiana prevê a extradição de brasileiros com nacionalidade italiana (ítalo-brasileiros) por meio de um tratado entre Brasil e Itália. “Nossa cooperação penal e jurídica é muito eficaz. Temos, hoje, 14 pedidos de extradição de brasileiros, sendo que quatro deles são ítalo-brasileiros. Em 2025, tivemos a extradição de um ítalo-brasileiro”, afirma.

Mais cedo, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), encaminhou para a análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) para cassar o cargo da parlamentar.

Ela foi condenada por unanimidade pela Primeira Turma do STF pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica. Os integrantes do colegiado definiram 10 anos de prisão para a parlamentar, além da cassação, inelegibilidade e pagamento de multa de R$ 2 milhões. Após a condenação, ela deixou o país.

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