Antônio Carlos Rodrigues já tinha embates anteriores com o PL devido manifestações favoráveis a Moraes. Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
O deputado federal Antônio Carlos Rodrigues (PL-SP) afirmou nesta quinta-feira, 31, que ainda não foi comunicado sobre uma possível expulsão do Partido Liberal. O parlamentar teria sido removido da legenda pelo presidente, Valdemar Costa Neto, após uma defesa pública do ministro Alexandre de Morares, do STF.
“Fui surpreendido por notícias na imprensa sobre minha suposta expulsão do Partido Liberal. Até o momento, não recebi nenhum comunicado oficial e sigo no aguardo de uma manifestação formal”, escreveu Rodrigues. O comunicado foi feito por meio de nota oficial, procurado pelo reportagem, o deputado não respondeu até a publicação.
O congressista ainda afirmou que “o PL sempre foi o único partido da minha vida. Nunca mudei se sigla. Sempre atuei com lealdade, respeito e coerência”. Ele também se defende, afirmando que seu posicionamento é “fruto do exercício legítimo do mandato” que “foi confiado pelo povo”.
Ao portal Metrópoles, Antônio Carlos Rodrigues criticou a aplicação da Lei Global da Maginski e defendeu o ministro. “O Alexandre é um dos maiores juristas do país, extremamente competente. Trump tem que cuidar dos Estados Unidos. Não se meter com o Brasil como está se metendo”, afirmou.
A manifestação elevou a pressão, que já existia dentro do PL, pela expulsão do congressista. “Nossos parlamentares entendem que atacar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é uma ignorância sem tamanho”, escreveu o líder do partido em nota oficial.
O deputado era uma das pontes que permitia contato entre o PL e o juiz, os dois se conheciam há 30 anos. À Coluna do Estadão, no ano passado, Rodrigues disse que a.
Além disso, Rodrigues foi um dos únicos dois deputados do PL que não assinaram documento que acelerava o pedido de anistia para os presos pelos ataques antidemocráticos de 8 de Janeiro.