Apesar da soltura, o coronel da PM continua a responder ao processo criminal. Além disso, ele permanece afastado das funções da Polícia Militar. Por se tratar de um caso de estupro de uma menor de 18 anos, o processo tramita em segredo de justiça.
denúncia do crime
Conforme o relato da mãe da vítima, o crime aconteceu quando a menina foi à casa dos avós após sair da escola, enquanto ela trabalhava. “Nesse dia, o coronel Ricardo estava lá e cometeu o abuso. Ele cometeu o abuso dentro da casa dos avós, com o pessoal lá”, relatou.
O coronel, casado com a tia da vítima, tinha acesso ao ambiente familiar. Ainda segundo a mãe, Ricardo, lotado em Teresina, começou a viajar com maior frequência para Paulistana, o que possibilitou o contato com a criança.
A partir do ocorrido, a menina, visivelmente abalada, passou a ser acompanhada pela família. A mãe precisou interromper suas atividades profissionais para cuidar da filha e garantir sua recuperação emocional.
“Hoje eu estou com minha filha traumatizada, não estou indo trabalhar porque sempre tem que ficar uma pessoa com ela. Eu vou fazer o que for preciso para os meus filhos. Eu faço um apelo ao governador [Rafael Fonteles]. Uma pessoa que deveria acolher nossas crianças, está abusando. Ele é um monstro”.
SEGUNDA DENÚNCIA DE ESTUPRO
Após a repercussão da primeira denúncia, um pai entrou em contato com o promotor de Justiça Assuero Stevenson Pereira Oliveira, da 9ª Promotoria de Justiça de Teresina, relatando que quando a filha dele tinha 10 anos de idade teria sido abusada sexualmente pelo coronel da PM, em Teresina.
A denúncia informa que a menina de 10 anos, que era amiga das filhas do coronel, dormiu na casa do policial e o crime aconteceu no local. Ele teria tocado as partes íntimas da vítima e se masturbou ao lado dela, que acabou acordando e, ao perceber o que estava acontecendo, virou para o outro lado da cama. Em seguida, o acusado deixou o quarto onde ela estava.
Fonte; Jornalesp