Nancy Meyers, diretora e roteirista reconhecida por suas comédias românticas, compartilhou uma homenagem emocionante à atriz Diane Keaton, com quem manteve uma amizade de quase 40 anos e colaborou em filmes como Alguém Tem Que Ceder.
Em um depoimento publicado após a morte da atriz, Meyers contou que os primeiros dois dias foram muito difíceis, mas que as homenagens de fãs e colegas trouxeram conforto. Ela ressaltou a importância da amizade que construíram e o impacto de Keaton em sua vida pessoal e profissional. “Como cinéfila, perdemos uma gigante. Como mulher, perdi uma amiga que muitas vezes se tornou como uma irmã. Como cineasta, perdi a parceria com uma atriz única, com quem qualquer diretor só poderia sonhar”, disse.
A diretora também destacou a combinação rara de vulnerabilidade e humor de Keaton. Segundo Meyers, a atriz conseguia tornar naturais os diálogos escritos palavra por palavra, além de ser divertida em situações cotidianas, como ao entrar em uma sala ou compartilhar uma refeição. “Escrever para ela era seguro, porque eu sabia que ela transformaria qualquer cena em algo memorável”, completou.
Diane Keaton construiu uma carreira marcada pela constante reinvenção. Nos anos 1990 e 2000, tornou-se referência nas comédias românticas maduras, estrelando O Clube das Desquitadas, Alguém Tem Que Ceder e Simplesmente Complicado. Além da atuação, destacou-se como diretora, produtora e fotógrafa, e se envolveu em causas relacionadas à preservação arquitetônica e ao empoderamento feminino.
Discreta sobre a vida pessoal, Keaton nunca se casou, mas sempre abordou abertamente suas escolhas e sua visão sobre o amor. Ela deixa dois filhos, Dexter e Duke Keaton. A família pediu privacidade neste momento delicado.
Com mais de cinco décadas de carreira, Diane Keaton deixa um legado de autenticidade e força, consolidando-se como ícone do cinema e referência para gerações de atrizes.
