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Cerca de 38 mil pessoas têm diagnóstico de autismo no Piauí, diz IBGE

Pela primeira vez, o Censo Demográfico incluiu informações sobre o autismo, revelando que, no Piauí, 37.856 pessoas declararam ter recebido diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA), o que representa 1,2% da população residente no estado. O mesmo percentual foi registrado no Brasil, onde aproximadamente 2,4 milhões de pessoas informaram o diagnóstico, conforme declarado pelos moradores dos domicílios no momento da pesquisa realizada pelo IBGE.

Entre os estados brasileiros, o Acre apresentou a maior proporção de pessoas com diagnóstico de autismo, com 1,6% da população. Em seguida aparecem o Amapá, com 1,5%, e o Ceará, com 1,4%. Já as menores proporções foram registradas nos estados do Tocantins e da Bahia, ambos com 1,0%, além do Amazonas, que apresentou índice de 1,1% da população com diagnóstico declarado de TEA.

Símbolo do autismo
 
Considerando a faixa etária, os dados mostram que, no Piauí, o diagnóstico foi mais frequente entre as crianças

No recorte por sexo, a prevalência de autismo no Piauí foi maior entre os homens, com 1,5%, o que corresponde a 23.978 indivíduos. Entre as mulheres piauienses, a prevalência foi de 0,8%, totalizando 13.878 diagnósticos declarados. No cenário nacional, a tendência foi a mesma: cerca de 1,4 milhão de homens (1,5%) e aproximadamente 1 milhão de mulheres (0,9%) declararam ter recebido diagnóstico de autismo.

Considerando a faixa etária, os dados mostram que, no Piauí, o diagnóstico foi mais frequente entre as crianças. Entre aquelas de 0 a 4 anos, a prevalência foi de 2,0%; de 5 a 9 anos, subiu para 3,0%; e, de 10 a 14 anos, ficou em 2,1%. Esses percentuais representam um total de 16.354 crianças de 0 a 14 anos com diagnóstico de TEA no estado. Nos demais grupos etários, os percentuais variaram entre 0,7% e 1,3%.

Em relação à cor ou raça, no Piauí, a maior proporção de pessoas com diagnóstico de autismo foi registrada entre os indígenas, com 2,3%, somando 137 pessoas. Entre os brancos, a prevalência foi de 1,3% (9.898 pessoas); entre os pardos, 1,1% (23.779 pessoas); entre os pretos, 1,0% (4.013 pessoas); e entre os amarelos, também 1,0% (29 pessoas). No Brasil, a maior prevalência foi entre os brancos, com 1,3%, ou cerca de 1,1 milhão de pessoas, enquanto a menor incidência foi entre os indígenas, com 0,9%, o que representa 11,4 mil pessoas.

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