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Caso Diddy: internautas criticam decisão judicial e cobram justiça

Decisão judicial no caso Diddy gera críticas e protestos online.

Após semanas de intensas sessões no tribunal, Sean “Diddy” Combs foi considerado culpado em parte das acusações que enfrentava. O júri o absolveu em três das cinco denúncias — entre elas, as de extorsão e tráfico sexual —, mas o considerou culpado em dois casos de transporte para prostituição envolvendo antigas parceiras.

A decisão gerou reações imediatas e controversas nas redes sociais. Muitos usuários questionaram a coerência do veredito. “Não entendo: inocente de tráfico sexual, mas culpado por transporte para prostituição? Isso é o quê, uma versão criminosa do Uber?”, ironizou uma pessoa em uma rede social. Outros foram mais incisivos, sugerindo que o desfecho do caso foi influenciado pelo poder e pela fama do acusado: “Mais uma prova de que dinheiro compra resultados. É revoltante”, escreveu um internauta. Por outro lado, houve quem lembrasse que decisões judiciais dependem de provas: “Não é sobre o que você acha, é sobre o que pode ser provado.”

Combs havia sido preso em setembro, enfrentando acusações relacionadas a tráfico sexual e extorsão. Ele se declarou inocente desde o início do processo.

Veja o desfecho de cada acusação:

  • Conspiração para extorsão: inocente
  • Tráfico sexual de Cassie Ventura: inocente
  • Transporte para prostituição envolvendo Cassie Ventura e outras mulheres: culpado
  • Tráfico sexual de uma mulher identificada como “Jane”: inocente
  • Transporte para prostituição envolvendo “Jane” e outras mulheres: culpado

Após ouvir o resultado, o artista reagiu com forte emoção. Segundo relatos, ele se ajoelhou no tribunal, fez uma oração silenciosa e, ao se levantar, foi aplaudido por familiares presentes. Em seguida, abraçou seu advogado e deixou a sala visivelmente aliviado com parte da decisão.

O caso, no entanto, ainda não está encerrado. O juiz responsável suspendeu a sessão após o veredito para avaliar se o acusado poderá responder em liberdade enquanto aguarda a sentença. A defesa solicitou a liberação sob fiança no valor de US$ 1 milhão. Já a promotoria defende que ele permaneça preso até a audiência final, que deverá definir a pena que ele deverá cumprir. As duas partes ainda irão apresentar argumentos formais antes da decisão final do magistrado.

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