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Caso Daniel Alves: MP recorre de decisão que anulou condenação de estupro em boate na Espanha

Segundo o jornal El País, a promotoria se sustenta em único fundamento legal e vai contestar a decisão da Justiça, que concluiu

O Ministério Público da Espanha, nesta quarta-feira (11), recorreu da decisão que anulou a condenação do ex-jogador Daniel Alves por estupro. O recurso foi instaurado na Supremo Corte do país.

Segundo o jornal El País, a promotoria se sustenta em único fundamento legal e vai contestar a decisão da Justiça, que concluiu que o relato da vítima sobre o suposto estupro não era confiável o suficiente para a condenação do jogador.

Em março de 2024, a anulação da condenação de 4 anos e 6 meses de prisão se baseou no depoimento da vítima sobre o que ocorreu antes do suposto abuso. Os juízes entenderam que o relato da jovem, de 23 anos, não correspondia integralmente com as imagens das câmeras de segurança da boate Sutton, em Barcelona.

O abuso sexual teria ocorrido nos banheiros do local, em 31 de dezembro de 2022.

O Ministério Público afirmou no recurso que a condenação inicial foi “exaustiva e absolutamente racional”, concluindo que o depoimento da vítima “foi crível”. Além disso, o órgão destacou que houve provas suficientes para o crime, como Daniel Alves ter admitido que houve penetração – ele alega que foi consensual – e a análise de materiais genéticos na boca da jovem.

O ex-jogador do Barcelona e da seleção brasileira chegou a ficar 14 meses detido no centro penitenciário Brians. Ele saiu da cadeia ao reunir o valor de 1 milhão de euros (R$ 5,4 milhões) de fiança.

Desde o ocorrido, Daniel Alves apresentou cinco versões diferentes sobre o abuso, de forma oficial à Justiça ou não, negando o crime em todas elas.

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