A carne de búfalo, ainda pouco conhecida pela maioria dos brasileiros, emerge como uma opção promissora no cenário de alimentação saudável e sustentável. Embora o país abrigue o maior rebanho de búfalos do Ocidente – com cerca de 1,4 milhão de cabeças em 2019 e projeções de chegar a 2 milhões até 2025 –, seu consumo interno permanece modesto, representando menos de 5% do mercado de carnes vermelhas. Enquanto regiões como o Amapá quase não a incluem na dieta, cidades como Brasília e Porto Alegre começam a adotá-la em restaurantes e mercados, impulsionadas por consumidores em busca de alternativas nutritivas e ecológicas.
A carne bubalina se destaca por seu perfil nutricional avantajado. Com 12 vezes menos gordura, 40% menos colesterol e 55% menos calorias que a carne bovina, ela também oferece 11% mais proteínas e 10% mais minerais, além de ser rica em ômega-3 – uma porção de 100g supre mais de 20% da necessidade diária desse ácido graxo essencial. Essas características a tornam ideal para quem prioriza saúde cardiovascular e controle de peso.
