
Apesar do cenário de juros elevados, a economia brasileira manteve o ritmo de geração de empregos em agosto, com a criação de 147.358 vagas com carteira assinada, superando o desempenho registrado no mês anterior, segundo dados do Ministério do Trabalho.
O setor de serviços liderou a expansão, representando mais da metade das novas contratações, com 81 mil postos. Comércio, indústria e construção civil também apresentaram resultados positivos, enquanto a agropecuária foi o único segmento a registrar saldo negativo.
A análise por estado mostra uma distribuição relevante das oportunidades em todo o país. São Paulo liderou em número absoluto, com 45.450 novos empregos, seguido pelo Rio de Janeiro (16.128) e Pernambuco (12.692). Em termos proporcionais, a Paraíba teve o maior crescimento, com expansão de 1,61% no mercado formal.
Sobre o tipo de contratação, a maioria das vagas (75,1%) seguiu o modelo tradicional de trabalho, enquanto 24,9% foram em regimes alternativos. Destacam-se as posições de até 30 horas semanais, com 40.544 oportunidades, principalmente na educação, e os programas de aprendizagem, que registraram 20.252 contratações.
No acumulado dos últimos 12 meses (julho de 2024 a agosto de 2025), o Brasil criou 1.438.243 empregos formais. Apesar do resultado positivo, o número ficou abaixo do registrado no período anterior (1.804.122 vagas de junho de 2024 a julho de 2025).
O salário médio de admissão em agosto de 2025 foi de R$ 2.295,01, apresentando alta de 0,56% em relação a julho, quando o valor médio era de R$ 2.282,31.