
247 – A reação de Alexandre Frota ao anúncio da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à Presidência ganhou repercussão nas redes sociais desde sexta-feira (5). O ex-deputado federal, que integrou a base bolsonarista no passado, voltou a dirigir críticas contundentes ao senador, escolhido por Jair Bolsonaro (PL), que cumpre pena superior a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, para representá-lo nas urnas.
A manifestação, divulgada nas redes sociais, tem trechos em que Frota rompe seu habitual silêncio sobre Brasília. Ele afirma ter uma regra pessoal para evitar comentar “os acontecimentos de Brasília”, mas abriu exceção diante do anúncio de Flávio Bolsonaro e não economizou nas críticas. “Se essa notícia não for uma jogada, uma fake news, o Flávio Bolsonaro sair para presidente do Brasil, olha, vou falar que o Tiririca é melhor”, disse. Ele classificou o senador como “um cara sem noção, um covarde, um bunda mole, problemático, que não tem noção”, além de considerá-lo “desqualificado” e incapaz de apresentar propostas relevantes para o país.
Frota continuou ao sugerir que Fabrício Queiroz – apontado como operador de um suposto esquema de “rachadinhas” no gabinete de Flávio na Alerj – poderia ocupar posição no eventual governo do senador. “O Flávio candidato, sendo presidente do Brasil, quem vai ser o chefe de gabinete dele? Queiroz”, disse, em tom de deboche. Para ele, a candidatura não deve avançar. “É óbvio que não vai sair do lugar. Ele vai ficar em quinto lugar na eleição. Podem ter certeza”, afirmou.
Ele também avaliou que Flávio Bolsonaro abandona uma provável reeleição ao Senado para se arriscar numa disputa nacional para a qual, segundo ele, não tem qualquer preparo. “Tinha a eleição de senador quase garantida. Vai se aventurar, sem preparo nenhum, numa situação dessa. É incrível a cara de pau desse sujeito”, afirmou.
Ao final, Frota ironizou novamente o clã Bolsonaro, destacando o legado de escândalos que envolve o senador. “Com essa escolha dá para a gente ver que a direita está toda rachadinha”, disse, em referência ao caso das “rachadinhas” na Alerj, que envolveu o atual pré-candidato.






