
Um ataque a tiros em Jerusalém deixou seis mortos e pelo menos dez feridos nesta segunda-feira (8), no que autoridades locais classificaram como um ato terrorista. O incidente ocorreu em um ponto de ônibus no bairro de Ramot, em Jerusalém Oriental, região marcada por frequentes confrontos entre civis, forças de segurança e grupos armados.
De acordo com relatos, dois homens armados abriram fogo contra pessoas que aguardavam transporte público. Quatro vítimas morreram no local, enquanto uma mulher na casa dos 50 anos não resistiu aos ferimentos após ser levada ao hospital Shaare Zedek. Entre os feridos, sete permanecem em estado grave, incluindo uma mulher grávida.
Os agressores foram mortos no local por um soldado israelense e um civil armado, encerrando a ação rapidamente, mas não antes de provocar pânico e destruição.
O ataque ocorre em meio a um ciclo de violência prolongado na região, envolvendo Israel e grupos palestinos, incluindo o Hamas. Autoridades israelenses afirmam que enfrentam ataques em várias frentes, enquanto grupos palestinos denunciam ações militares e políticas que afetam diretamente civis em áreas urbanas e territórios ocupados.
Especialistas em conflitos ressaltam que episódios como este refletem a escalada da violência e a vulnerabilidade de civis, e não devem ser analisados isoladamente, mas como parte de um conflito de décadas que gera vítimas em ambos os lados.
A comunidade internacional, incluindo representantes das Nações Unidas, tem pedido esforços imediatos para reduzir a tensão e proteger civis, alertando para o risco de novas tragédias caso a escalada continue.