A equipe econômica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva demorou o quanto pôde para fechar o relatório de avaliação de receitas e despesas do 5º bimestre do ano e só liberou os dados às 21h17 desta sexta-feira (22). A divulgação ocorreu quase no limite do prazo previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que determina a publicação no 22º dia após o fim do bimestre.
No bimestre encerrado em agosto, o Ministério da Saúde foi o mais atingido, com bloqueio de R$ 4,5 bilhões dos R$ 13,3 bilhões previstos. Completando o pódio, os ministérios da Educação e das Cidades tiveram bloqueios de R$ 1,7 bilhão e de R$ 1,4 bilhão, respectivamente.
No documento publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), a equipe econômica prevê, inicialmente, um deficit primário R$ 65,4 bilhões nas contas do governo central. Mas, considerando os abatimentos de despesas que não entraram na conta devido ao acórdão firmado entre o governo, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal de Contas da União (TCU), como os gastos extraordinários no socorro do Rio Grande do Sul, o deficit primário passou para R$ 28,7 bilhões, dentro do limite inferior da meta fiscal.
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