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Animal exótico raro surpreende visitantes do Zoológico em Berlim

Filhote de porco-da-terra raro nasceu no local e viraliza// reprodução/Zoo Belin

Um filhote de porco-da-terra nasceu no Zoológico de Berlim em 9 de abril e chamou atenção ao aparecer nas redes sociais da instituição na quarta-feira (23). A aparência curiosa do animal confundiu internautas, que compararam o recém-nascido a tamanduás, porquinhos e até ao personagem Dobby, da saga Harry Potter.

A informação foi divulgada pelo perfil oficial do zoológico no Instagram. “No dia 9 de abril nasceu um morador muito especial do minizoológico: um porco-formigueiro – super fofo e simplesmente extraordinário!”, informou a publicação, acompanhada de imagens do animal raro.

A aparência incomum do filhote, com orelhas caídas, focinho longo e patas fortes, gerou dezenas de comentários. “Esse narizinho fofo”, disse um seguidor. Outro escreveu: “Parece um pouco com o Dobby, o elfo doméstico”. A semelhança virou motivo de piada entre os fãs da saga.

O porco-formigueiro é uma espécie nativa da África subsaariana e pouco conhecida até mesmo em seu habitat natural. No zoológico, o filhote é fruto do primeiro parto da fêmea Memphis, de 6 anos, com o macho Kito, de 9. Os pais vêm sendo elogiados pela dedicação.

O bebê nasceu com cerca de 1,5 quilo e já dobrou de peso desde então. O sexo ainda não foi identificado, mas a saúde é considerada excelente. A equipe veterinária acompanha o crescimento e garante que tudo segue dentro do esperado.

O diretor do zoológico, Dr. Andreas Knieriem, informou que o animal pode ser visto por visitantes mais atentos na área dos animais noturnos. A recomendação é ter paciência, já que o porco-da-terra é um bicho discreto e costuma se esconder com facilidade.

De hábitos noturnos e solitários, o porco-formigueiro usa uma língua de até 25 centímetros para caçar formigas e cupins. A espécie é a única representante da ordem Tubulidentata, o que a torna ainda mais especial para cientistas e zoológicos.

Além de cavar túneis para viver, o animal contribui com o ecossistema. Depois de abandonar as tocas, deixa espaço para outros bichos, como cobras e javalis.

IG

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