Juiz que apitou luta de Bia Ferreira é afastado — Foto: Richard Pelham/Getty Images

Corrupção No Boxe Dois árbitros de boxe foram afastados durante as Olimpíadas de Paris por suspeita de corrupção, segundo o jornal britânico The Times. Os oficiais, Alisher Altayev e Yermek Suiyenish, são do Cazaquistão e supervisionaram mais de cinquenta lutas antes de serem retirados da arbitragem. Yermek Suiyenish, em particular, foi o juiz da luta da brasileira Bia Ferreira na semifinal contra a irlandesa Kellie Harrington. Nesta ocasião, Bia, que se tornaria medalhista de bronze, foi derrotada e ficou fora da final.

A notícia da Corrupção No Boxe despertou atenção, especialmente porque um relatório anterior aos Jogos Olímpicos indicava Altayev como um risco “alto” e Suiyenish como “risco médio” de corrupção. Apesar dessas informações terem sido enviadas ao Comitê Olímpico Internacional (COI) antes da competição, ambos os juízes continuaram a apitar várias lutas.

Quais Foram as Suspeitas de Corrupção nas Lutas de Boxe?

O afastamento de Alisher Altayev e Yermek Suiyenish no dia 4 de agosto aconteceu após eles arbitragemar em 25 e 21 lutas, respectivamente. Segundo The Times, o documento enviado ao COI destacava a possibilidade de corrupção, ainda assim, nada foi feito imediatamente. Além disso, as suspeitas não se restringem apenas aos dois árbitros afastados por Corrupção No Boxe. Investigações apontam que mais nove juízes do boxe podem ter participado de atos similares.

Como Estão Respondendo os Envolvidos?

Até agora, o COI e a Federação Internacional de Boxe não emitiram declarações oficiais sobre o caso da Corrupção No Boxe. A falta de transparência e informações adicionais só aumentou a desconfiança em relação às decisões de arbitragem. Este episódio já teve repercussões além das fronteiras da França, incluindo na Itália, onde Altayev também apitou a luta da italiana Irma Testa. A lutadora italiana, que ficou com o bronze em Tóquio, perdeu para a chinesa Xu Zichun e chegou a reclamar da arbitragem após o combate.

Investigações e Impactos Futuras no Boxe Olímpico

A suspeita de corrupção no boxe olímpico não é um problema novo. Em muitas competições, a imparcialidade dos juízes é frequentemente questionada. Desta vez, com provas e relatórios apontando para uma possível corrupção ativa, as investigações podem levar a uma revisão mais ampla do sistema de arbitragem no boxe. As ações futuras do COI serão cruciais para restaurar a confiança no esporte.

É importante considerar alguns aspectos que podem ser revisados para evitar nova corrupção no futuro:

  • Implementação de tecnologias avançadas para monitorar e analisar as lutas.
  • Treinamento e avaliação rigorosa dos árbitros.
  • Transparência nos relatórios e nas decisões de arbitragem.
  • Repercussões para os Atletas

A exclusão desses juízes levanta questões sobre as decisões tomadas durante as Olimpíadas de Paris. A brasileira Bia Ferreira, que conquistou a medalha de bronze, e a irlandesa Kellie Harrington, bicampeã olímpica, agora estão envolvidas em um cenário conturbado. A mesma situação afeta a italiana Irma Testa e outros atletas, cujas lutas foram arbitradas por esses juízes.

À medida que as investigações avançam, é esperado que o COI tome medidas para garantir a justiça e a integridade do boxe olímpico. A comunidade esportiva e os fãs estão atentos e esperam por um desfecho que possa limpar a imagem do esporte.

Para concluir, o afastamento destes dois juízes nas Olimpíadas de Paris por suspeita de Corrupção No Boxe serve como alerta para outras competições. A integridade do esporte é fundamental, e ações rigorosas são necessárias para manter a confiança dos atletas e do público.

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