Fonte Ascom Setur

Durante o período de chuvas, a Serra da Capivara, localizada no sudeste do Piauí, se transforma, revelando um cenário único, que encanta visitantes de todo o mundo. Com a vegetação revigorada e as quedas d’água que escorrem pelas rochas, a paisagem se torna ainda mais exuberante. No Boqueirão da Pedra Furada, cartão-postal do parque, e em outros pontos, as cachoeiras temporárias surpreendem pelo espetáculo natural.

A condutora de visitantes Ramira Coelho compartilhou recentemente esse fenômeno em suas redes sociais, alcançando mais de 40 mil visualizações e diversos comentários. “Os turistas ficam encantados. Muitos chegam sem imaginar que encontrariam esse tipo de cenário aqui, no sertão piauiense, e saem completamente surpreendidos com a riqueza do lugar. A verdade é que, no período de chuva ou de seca, o ano todo o parque é lindo”, destaca Ramira, que também é sobrinha do primeiro guia mateiro da região, Nivaldo Coelho.

A turismóloga Romilla Macedo, da Secretaria de Estado do Turismo (Setur), reforça que o período chuvoso aumenta a atratividade do parque. “As imagens das cachoeiras e da paisagem verde circulam pelas redes sociais e despertam o desejo de conhecer esse patrimônio único. A Serra da Capivara merece todo reconhecimento mundial. É um lugar onde história e natureza se unem para proporcionar uma experiência inesquecível”, afirma, acrescentando que, para visitação, é necessário o acompanhamento de um profissional credenciado.

Fundado em 5 de junho de 1979, o Parque Nacional da Serra da Capivara é uma unidade de conservação com 130 mil hectares, onde estão mais de 1.200 sítios arqueológicos com arte rupestre. Suas pinturas, feitas há milhares de anos, retratam cenas de caça, guerra e outros aspectos do cotidiano pré-histórico. Os estudos liderados pela arqueóloga Niède Guidon foram fundamentais para revelar que os primeiros homens chegaram às Américas há cerca de 100 mil anos, tornando a Serra da Capivara um dos sítios arqueológicos mais importantes do mundo.

O atrativo turístico é uma unidade de conservação com 130 mil hectares, onde estão mais de 1.200 sítios arqueológicos com arte rupestre.

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