O Departamento de Polícia Científica do Piauí estuda a possibilidade de exumação do corpo o ex-companheiro de Francisca Maria, 32 anos, morta no dia 7 de janeiro após ser envenenada, em Parnaíba, litoral do Piauí.
O ex-companheiro morreu no ano passado e segundo o diretor-geral do departamento, Antônio Nunes, foi relatado que a vítima apresentava sintomas como vômito e náusea.
“Há a situação de alguém que morreu um pouco antes dessas crianças e que tinha náuseas e vômitos. Uma vez que houve essa suspeição do senhor que está preso agora, que era o padrasto, e o ambiente era o mesmo, se tem conversado sobre isso. O delegado está pensando em requisitar ou não, mas para isso a gente está estudando o caso para verificar que condições foi enterrado, há quanto tempo e se há condições de se encontrar alguma coisa. Se houver. Se não houver, não fará sentido fazer exumação”, afirma o diretor.
Em todos os seis corpos já testados, das quatro vítimas mortas em janeiro e da duas crianças mortas em agosto, a perícia já encontrou terbufos. Isso levanta a suspeita em relação a mortes ocorridas anteriormente no mesmo contexto familiar.
“É razoável que a gente teste todo mundo naquele ambiente que morreu nesse contexto. Inclusive este (do ex-companheiro) se for possível ainda. Iremos estudar isso”, explica.
O perito apurou a vítima não residia na mesma residência em que a maioria das pessoas que morreram por envenenamento viviam
JORNAL DA PARNAÍBA
