Ainda sem gênero e família, a ‘Othniophyton’, nome científico da “planta alienígena”, apresenta característica nunca vista nas plantas modernas

Em 1969, fósseis de uma planta, de 47 milhões de anos, foram recuperados na Formação Green River, localizada em Utah, Estados Unidos. A princípio, foi considerada como um membro diferenciado da família de plantas ginseng, mas uma nova análise descartou a hipótese e revelou que ela é mais estranha do que se esperava.

A dificuldade em encontrar uma família ou gênero conhecido para o fóssil encontrado não é considerado um fracasso pelo cientistas, que dizem se tratar de uma demonstração do que é enfrentado na paleobotânica. Agora, a equipe de pesquisadores buscam examinar os mínimos detalhes da planta de uma nova forma.

“Normalmente não esperamos ver isso preservado nesses tipos de fósseis, mas talvez tenhamos ignorado isso porque nosso equipamento não captou esse tipo de relevo topográfico”, disse Manchester.

Uma característica incomum, nunca vista em plantas modernas, foi revelada pela nova análise: a presença de estames enquanto a ‘planta alienígena’ dava frutos. É comum que o estame de uma planta caia com as pétalas quando a flor é fertilizadas.

Apesar das descobertas, ainda não foi possível identificar qual gênero ou família a planta pertence. Os cientistas encontraram algumas características que apontam para a ordem Caryophyllales, mas a falta de informações que confirmem a hipótese indicam que a linhagem da ‘planta alienígena’ foi extinta, assim como os parentes próximos dela.

CORREIOWEB

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