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Um dos principais motivos do bom momento do Botafogo, com as conquistas da Conmebol Libertadores e do Campeonato Brasileiro, passa pela reestruturação promovida pela SAF. Do marketing à gestão, houve uma profissionalização e montagem de uma estrutura para sanar os problemas que quase fizeram o clube falir.

Vista aérea do Estádio Nilton Santos, do Botafogo.

O projeto, que começou em 2022 com a aquisição da SAF pelo americano John Textor, é também criar uma estrutura profissional. O centro de treinamentos recebe melhorias constantes, e a ideia é construir um novo estádio.

– Vamos entregar até o final de 2026 o novo CT do Botafogo. E temos o projeto também de desenvolver um novo estádio, menor, com capacidade para 20, 25 mil pessoas para que a gente possa coexistir com o Nilton Santos, que é a nossa casa – revelou o CEO do Botafogo, Thairo Arruda.

O planejamento tem impacto direto no time, já que o Nilton Santos vem sendo um dos palcos mais procurados para grandes shows no Rio de Janeiro, o que muitas vezes coincide com jogos do time profissional.

Nesta temporada, a SAF precisou cancelar um show da banda Forfun, que estava marcado desde o começo do ano para o dia 23 de novembro, para não ter que mandar a partida contra o Vitória fora de casa. A tendência é que o calendário de shows dos próximos anos seja ainda maior.

– Podemos trazer mais shows ainda, ou quando tiver algum tipo de conflito de datas, a gente tem o nosso segundo estádio para jogar. Podemos desenvolver melhor o nosso futebol feminino e de base tendo e integrar melhor o Botafogo no Rio de Janeiro, fazendo um palco sob medida em uma região em desenvolvimento. Um estádio como a gente imagina não demora mais de dois anos para estar pronto, que é modular e não construído do zero – completa Arruda.

Estádios modulares viraram parte integrante de projetos de grandes eventos, como as Olimpíadas e as Copas do Mundo. Além de terem custo reduzido, é mais simples de construir. Um exemplo recente é o Estádio 974, no Catar, onde o Botafogo disputou a partida contra o Pachuca na Copa Intercontinental.

Ele é um projeto modular montado para a Copa de 2022 com contêineres na estrutura. Tem capacidade para 44 mil espectadores e foi concluído em três anos.

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