A decisão foi tornada pública pelo presidente da Fifa, Gianni Infantino, após um congresso virtual extraordinário

Em 2023, a Fifa afirmou que a Copa de 2034 ocorreria na Ásia ou na Oceania. A Confederação Asiática de Futebol anunciou apoio à candidatura saudita. Austrália e Indonésia também queriam o Mundial, mas desistiram.

Na terça-feira (10), a Federação Norueguesa de Futebol afirmou que votaria contra a escolha por aclamação, criticando o processo de candidatura da Fifa como “falho e inconsistente”.

As candidaturas vencedoras não chegaram ao anúncio ilesas. A decisão de espalhar o torneio de 2030 por três continentes tem sido criticada por ativistas do meio ambiente, por causa das emissões extras que gera devido às viagens.

Já a candidatura saudita foi atacada por causa do histórico do país na questão dos direitos humanos e por causa do clima desértico, algo que já ocorreu com o Catar. O torneio provavelmente terá de ser disputado durante o inverno do Hemisfério Norte, como em 2022.

A Arábia Saudita investiu pesado no esporte nos últimos anos. Mas alguns críticos, incluindo grupos de direitos das mulheres e membros da comunidade LGBTQ, afirmam que o país está usando seu Fundo de Investimento Público para apagar, por meio do esporte, seu histórico ruim nos direitos humanos.

“A imprudente decisão da Fifa de conceder a Copa do Mundo de 2034 à Arábia Saudita, sem garantir as proteções adequadas aos direitos humanos, colocará muitas vidas em risco”, afirmou nesta quarta-feira (11) Steve Cockburn, chefe de Direitos Trabalhistas e Esporte da Anistia Internacional.

Os sauditas, que nunca sediaram um evento desta magnitude, terão de construir oito estádios para o Mundial.

GE

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