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Corretor de grãos se torna foragido após aplicar golpe de R$ 19 bi em produtores rurais

Até o momento, 13 vítimas registraram boletins de ocorrência contra ele, mas a polícia acredita que o número de produtores lesados seja muito maior

Vinícius de Mello , um corretor de grãos natural do Rio Grande do Sul , se tornou milionário em poucos anos, mas agora é procurado pela polícia de Goiás , onde está envolvido em um golpe bilionário . Junto com outras cinco pessoas, Vinícius é suspeito de fraudar produtores rurais em Rio Verde, município que figura entre os mais ricos do agronegócio brasileiro, causando prejuízos estimados em R$ 19 bilhões ao estado. O caso foi revelado pelo programa Fantástico, da TV GLOBO, no domingo (8).

Até o momento, 13 vítimas registraram boletins de ocorrência contra ele, mas a polícia acredita que o número de produtores lesados seja muito maior, já que muitos não formalizaram contratos de compra e venda, confiando na palavra de Vinícius. O corretor, que se mudou para Rio Verde nos anos 1990, conquistou a confiança dos produtores locais com sua simpatia e habilidade para negociar, comprando soja, milho e algodão para revenda.

Todos os nosso contratos que ele intermediou a gente não teve nenhum problema”, conta Euclides Costenaro, produtor rural.

Os irmãos Carlos e Paulo Ricardo Freitas, que confiaram em Vinícius para a negociação de grãos, também foram vítimas do esquema. Eles contaram que sempre tiveram boas experiências com ele, mas, após um acordo fechado em março, Vinícius não cumpriu o pagamento prometido para 90 dias depois. Paulo Ricardo relatou a frustração de contar com aquele dinheiro para compromissos futuros e ver o negócio desmoronar.

“Acho que uns oito anos que ele tava negociando com o pessoal e sempre deu certo, sempre deu certo. Ele foi lá no armazém e combinou comigo para embarcar em 30 dias, e ele embarcou muito rápido, achei até estranho, colocou muito caminhão grande, de nove eixo, rapidão, e retirou o produto ”, conta Carlos Freitas de Paula Filho, produtor rural.

“O sentimento é desespero, porque a gente contava com esse dinheiro, com esse valor pra cumprir nossos compromissos futuros”, conta Paulo Ricardo Sousa Freitas.

“Devido a algumas ameaças recebidas, o ambiente não é seguro pra minha família. Portanto preservando a nossa integridade física, resolvi não retornar a cidade”, dizia o texto.

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