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Ex-agentes da PRF são condenados pela morte de Genivaldo

Genivaldo, 38, foi abordado em uma blitz da PRF enquanto pilotava sua moto na BR-101

Os três ex-agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram condenados na madrugada deste sábado (7) por torturar e matar Genivaldo de Jesus Santos asfixiado em uma viatura em 2022 em Umbaúba, em Sergipe. O julgamento durou 12 dias.

Paulo Rodolpho Lima Nascimento foi condenado por homicídio triplamente qualificado a 28 anos de prisão. A 7ª Vara Federal de Sergipe ouviu cerca de 30 testemunhas, incluindo parentes da vítima, peritos e especialistas.

Kléber Nascimento Freitas e William de Barros Noia foram condenados a 23 anos, um mês e nove dias de prisão por tortura seguida de morte. As penas foram agravadas pelo motivo fútil, pela asfixia e pelas circunstâncias que impossibilitaram a defesa da vítima.

Penas dos condenados foram agravadas pelo fato de o crime ter sido cometido por agentes públicos e contra pessoa com deficiência. O julgamento teve 12 dias de duração.

Relembre o caso

O assassinato aconteceu no dia 25 de maio de 2022 em Umbaúba (SE). Genivaldo, 38, foi abordado em uma blitz da PRF enquanto pilotava sua moto na BR-101. Segundo os policiais, ele estaria sem capacete.

Quando questionado, teria tentado explicar que tomava remédios para distúrbios psiquiátricos. A informação foi confirmada pelo sobrinho que o acompanhava, Wallison de Jesus.

Genivaldo foi trancado no porta-malas de uma viatura.No dia 25 de maio de 2022, a vítima, presa dentro da viatura, foi submetida a um gás lacrimogêneo, que formou uma densa fumaça branca dentro da viatura e o asfixiou.

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