O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o desaparecimento de duas mulheres. Elas são irmãs e estão sumidas há quase 24 horas. A polícia civil apura a informação de que elas teriam sido sequestradas e mortas por membros de uma facção criminosa, que teriam sido torturadas na frente dos filhos. Uma das desaparecidas é Francinete Pereira da Silva Neta, de 24 anos.
Duas mulheres estão desaparecidas desde às 20h de ontem (13), quando deixaram suas residências na região da Santa Maria da Codipi, zona Norte de Teresina com duas crianças uma de 4 e outra de 6 anos, em um transporte por aplicativo.
Na manhã de hoje, uma das crianças foi deixada no Hospital Mariano Castelo Branco e a outra foi entregue à familiares durante a tarde. As crianças estariam traumatizadas com a violência assistida.
O coordenador do DHPP, delegado Francisco Baretta, informou que designou dois delegados para investigar o caso, pelo desaparecimento e a suspeita de que elas estariam mortas, mas ainda sem confirmação.
O serviço de inteligência foi acionado e busca informações sobre os desaparecimentos e conta com o apoio da PM e da Delegacia de Homicídios de Timon nas investigações.
Ligação com o Pânico
Uma das linhas de investigação é a o possível envolvimento do adolescente João Victor, conhecido como Pânico, morto em confronto com a polícia hoje têm envolvimento com esse caso.
De acordo com coronel Jacks Galvão, do Departamento Geral de Operações (DGO), depois que ele fugiu do CEIP há cerca de 15 dias vários crimes na região voltaram a acontecer na região.
“Nós temos a informação desses desaparecimentos, de um possível envolvimento dessas pessoas que foram presas hoje. O DHPP já está com essa linha de investigação, a polícia civil tem trabalhado com inteligência pra tentar agora confirmar esse caso das duas desaparecidas, se elas duas realmente foram mortas, localizar os corpos, se for o caso. E as investigações vão dizer, porque como eu já disse, são várias ações, vários crimes envolvendo principalmente o João Vistor que já era bastante conhecido e já tinha praticado vários crimes principalmente naquela região da zona norte”, destacou o coronel Galvão.
Antônio Francisco foi preso e encaminhado à Central de Flagrantes.
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