
O verdadeiro motivo das denúncias envolvendo Alexandre de Moraes, Ministro do STF, e o Banco Central, de Gabriel Galípolo em relação ao Banco Master, veio à tona e envolve uma disputa por mercado.
Isso porque, segundo o editor-chefe da Revista Fórum, Renato Rovai, o banqueiro André Esteves, do BTG, seria a fonte de Malu Gaspar para a matéria polêmica. Para quem não sabe, toda a confusão começou após matéria de Malu no O Globo expondo que Moraes teria pressionado Galípolo para favorecer o Banco Master.
Moraes se vê entre o conflito de gigantes financeiros
André Esteves teria então passado a pressionar o Banco Central e a Fazenda para que o Master tivesse uma intervenção. Foi quando Vorcaro, em 2024, assinou com o escritório de Viviane Barci, cônjugue de Alexandre de Moraes. Isso teria irritado Esteves, que via os dedos de Moraes na sua briga com o Master. Dessa forma, à la “Wall Street – O Dinheiro Nunca Dorme”, ele teria por trás dos panos disseminado boatos da Faria Lima contra o juiz.
Ainda segundo a matéria, após as denúncias contra o banco, André Esteves temeu que Xandão iria se vingar dele. Por causa disso, ele teria divulgado o contrato com Viviane ao blog do O Globo. Como o assunto não rendeu tanto, ele voltou a contatar a jornalista para contar a suposta pressão de Moraes sobre Galípolo.
O veterano jornalista José Paulo Kupfer fez uma análise do caso nas redes sociais. Ele inicia defendendo Malu Gaspar. “Perfis de direita vão distorcer, paciência: a colega Malu escreveu um ótimo artigo, botou vários pingos nos “ii”, dessa história escabrosa (inclusive para o jornalismo) envolvendo Moraes e Galipolo”.
Contudo, em seguida ele toca em um ponto delicado. “Mas ainda não trouxe novas matérias com a comprovação do que atribuiu a fontes. Quando se trata de jornalismo, o jornal que faz acusações em off deveria estar preparado para comprovar acusações nos dias seguintes. Onde trabalhei e chefiei, só se avançava em pautas delicadas com um dossiê pronto e bem confirmado. Fato: Malu e Globo não estão avançando na pauta”, disse ele, fazendo referência ao fato que o veículo não avançou a pauta ou trouxe até agora provas sobre a acusação da matéria de 22/12.






